Certamente eram muito esperadas por professores e alunos.
Os professores necessitam mesmo de uma pausa em suas atividades, pois a prática docente é realmente exaustiva. Sei, entretanto que muitos deles, enquanto entregam o corpo ao merecido descanso, em breve já estarão com o “bichinho pedagógico”, o Grilo Falante docente ao ouvido, murmurando idéias para o retorno em agosto. Alguns estarão até rascunhando atividades mentalmente, pensando em novas metodologias, na inclusão das tecnologias educacionais, em exercícios e atividades utilizando o espaço da Sala Informatizada para promover a desejada construção do conhecimento em suas salas.
Num passado não muito distante as férias de julho representavam um calvário para os alunos. Os professores passavam extensas lições de férias que às vezes eram até divididas pelos dias de folga.
As mães ficavam felizes, pois acreditavam que as tarefas, além de deixarem seus filhos um pouco ocupados com obrigações, ainda os levaria a estar recordando os conteúdos aprendidos.
Assim, as férias de julho para muitos educandos de décadas atrás, eram uma penosa temporada de luta contra o relógio para cumprir esses deveres.
Hoje não acredito que exista professores assim. Porém, não seria recomendável que nossos alunos pudessem ter durante as férias de julho um pequeno tempo diário ou mesmo semanal para retomar os conteúdos e deixar na ponta da língua os ensinamentos de que necessitam como base para enfrentar o segundo semestre?
Grande dica é a leitura. O aluno que lê quebra os grilhões que o mantém acorrentado aos professores, pois vai de encontro ao conhecimento por conta própria. Inevitável, no entanto, é sentir o prazer do descanso. Merecido para todos.
Vamos então recarregar nossas baterias, pois quando voltamos, o peso do primeiro semestre já se fará sentir antes mesmo de começar agosto.
Boas férias!
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